sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Projeto de Norma “Poda de Árvores Urbanas” em Consulta Pública

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país. A instituição está com o o Projeto de Norma 103:000.00-003/01 (Florestas urbanas – Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas – Parte 1: Poda) para consulta nacional. A data limite para manifestações vai até o dia 28 de janeiro de 2013. Qualquer interessado pode se manifestar durante o período da consulta nacional, a fim de recomendar sugestões. Para tal, é necessário apresentar as objeções técnicas que justifiquem a manifestação. Para acessar o Projeto, basta seguir as instruções: Entrar no link http://www.abntonline.com.br/consultanacional/; Clicar na opção “ABNT/CEE-103 Manejo Florestal”; Clicar no projeto; Digitar e-mail e senha, caso não esteja cadastrado clicar em "Criar meu ABNT Passaporte gratuitamente".

FONTE: Informativo eletrônico do Conselho Regional de Biologia - 4a Região



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Brasileiros estão entre cem cientistas em estudo inédito sobre artrópodes

Por Rafael Sampaio Do Globo Natureza, em São Paulo

Pesquisa estima que 25 mil espécies vivam em floresta no Panamá. Levantamento foi publicado na 'Science', nesta sexta-feira (14).


Besouro encontrado na floresta de San Lorenzo, no Panamá; cientistas estimam que existam 25 mil espécies de artrópodes na região (Foto: Divulgação/Projeto Ibisca/'Science')

Um estudo internacional reunindo mais de cem pesquisadores de 21 países, inclusive do Brasil, calculou a quantidade de espécies de artrópodes (incluindo insetos, aracnídeos e crustáceos) que habitam uma floresta tropical. A estimativa é que 18,4 mil espécies, em média, existam a cada 10 mil m² ou um hectare de mata, segundo levantamento na reserva florestal de San Lorenzo, no Panamá. Para chegar ao resultado, os cientistas coletaram cerca de 130 mil espécimes de artrópodes ao longo dos últimos dez anos, disse ao G1 o professor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Sérvio Ribeiro, especializado em ecologia e interação entre insetos e plantas.

Separando animais repetidos e usando modelos matemáticos, os cientistas estimaram em cerca de 25 mil as espécies de artrópodes nos 60 km² da floresta, segundo o levantamento publicado na revista "Science", nesta sexta-feira (14).

O cálculo é inédito, diz o professor da Ufop. "Até hoje os cientistas não conseguem responder quantas espécies de artrópodes existem no planeta", diz ele. A pesquisa dá um primeiro passo em busca desta resposta, já que estes seres são abundantes em matas tropicais e representam 95% de todas as espécies de animais do planeta. "Esta é a primeira quantificação feita em uma floresta. Só isso é um feito, é importante por si só."

Ribeiro participou ativamente do estudo junto com outros três cientistas brasileiros. O levantamento é parte do Projeto Ibisca-Panamá, e foi liderado pelo Centro de Estudos Tropicais do Instituto Smithsonian, dos Estados Unidos.

Pesquisadores coletam insetos de uma gôndola pendurada em um guindaste, na floresta do Panamá (Foto: Divulgação/Projeto Ibisca/'Science')

Foram coletados desde artrópodes no solo, próximos às raízes das plantas, até os que vivem nas copas das árvores. Foram usados guindastes, flutuantes, pequenos balões e uma série de outros aparelhos, aponta o professor da Ufop. "Um grande diferencial deste trabalho foram os equipamentos, uma série de invenções feitas por um grupo francês que se associou com o Smithsonian para agregar estas facilidades, que nos ajudaram a chegar nas copas das árvores."

Para cada 10 mil m² ou um hectare de mata, foram encontrados 60% ou dois terços do total de espécies que existem em toda San Lorenzo, diz Ribeiro. "Isso significa que a maioria das espécies tem populações espalhadas por toda a floresta", ressalta. A descoberta indica que nenhum ecossistema evoluiu sem uma influência intensa os insetos, aracnídeos e crustáceos, de acordo com o cientista.

"Sem os insetos, nenhum bioma vai funcionar direito. Não vai capturar carbono, reciclar nutrientes ou garantir chuva. É preciso levar isso em consideração na hora de preservar", ressalta o pesquisador.

Um bom indicador do número de espécies de artrópodes em uma floresta é a variedade de plantas, segundo o estudo. Pela estimativa, para cada espécie de vegetal há 17 tipos de insetos, aracnídeos ou crustáceos; para cada espécie de ave, 71 de artrópodes foram encontradas; e para cada espécie de mamífero, nada menos que 270 variedades de artrópodes foram identificadas em San Lorenzo.

"Os mamíferos e as aves não vão dizer tanto sobre a floresta quanto a fantástica diversidade de artrópodes que devem existir naquela região", pondera o professor da Ufop.

Para ler mais notícias do Globo Natureza, clique em g1.globo.com/natureza. Siga também o Globo Natureza no Twitter.

FONTE: http://g1.globo.com

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Fechando 2012 com aula de campo na RPPN do Panga

No último sábado (17/11/2012) realizei aula de campo na RPPN do Panga para os alunos do curso de Especialização em Paisagismo e Plantas Ornamentais da Faculdade Católica de Uberlândia. Apesar da turma ser pequena gostei muito da participação e produtividade dessa turma. É muito bom trabalhar com uma turma interessada e questionadora o que nos levou a boas discussões. Novamente pedi ajuda do Prof. Dr. Edivane Cardoso Silva que trabalhou a parte de identificação dos tipos fitofisionômicos do Cerrado na RPPN do Panga bem como aquelas fitofisionomias que apareciam ao longo da estrada entre Uberlândia e o Panga. Além do Prof. Edivane agradeço também ao Instituto de Biologia da Universidade Federal de Uberlândia pela liberação dessa Unidade de Conservação para fins didáticos. Também foi possível uma aula prática sobre técnicas e equipamentos de acesso vertical ao dossel. A árvore utilizada para escalada foi novamente um "jatobá da mata" (Hymenaea courbaril L.). Fiquem com algumas fotos dessa aula:

Momendo de explicação dos equipamentos utilizados em escala de árvores.

Escalando um jatobá da mata (Hymenaea courbaril L.).

Edivane explicando aos alunos as características de algumas espécies botânicas representativas de cada tipo fitofisionômico do Panga.

Edivane explicando aos alunos os tipos fitofisionômicos do Panga com auxílio de um mapa da RPPN.

OBS - As fotos foram tiradas pelo aluno Carlos Humberto Faleiross Stein Neto.

Em janeiro estou de volta com novos cursos! Obrigado à todos (alunos da Católica, seguidores, amigos, etc) que acompanham nossas atividades pelo blog! Um excelente fim de ano à todos!


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Projeto Arara Azul: Um trabalho de pesquisa, dedicação e parceria

Bióloga há 22 anos, Neiva Guedes nunca teve animal de estimação, mas desde pequena tem uma grande afeição pelos animais, cuidando e a protegendo-os na natureza. Entre tantas espécies encantadoras, uma delas em especial atraiu a sua atenção, a arara azul, e a partir disso e de outros fatores que envolveram aspectos pessoais e profissionais, Neiva desenvolveu um projeto muito bem aceito na sociedade, e que hoje tem visibilidade e reconhecimento nacional, o Projeto Arara Azul.

A ligação entre a arara azul e a bióloga teve início em um curso de conservação da natureza, no Pantanal, quando a atenção de Neiva foi despertada ao ver, em uma árvore seca, mais ou menos 30 araras pousadas. Sua preocupação teve início ao ouvir de seu professor que a ave desta espécie estava em perigo de extinção, e que corriam um sério risco de desaparecer da natureza. Com isso, a bióloga tomou a iniciativa de fazer algo para a sua preservação pensando que “daqui algumas décadas, as pessoas precisam ver as araras na natureza”.

Na época eram somente 1500 araras azuis na região Pantaneira, e o motivo dessa pequena quantidade é unicamente o tráfico, que pôs a espécie sob ameaça de extinção. O empenho de Neiva era contagiante e resultou em uma equipe de pesquisa que se uniu ao Projeto Arara Azul, tendo como intenção acompanhar o desenvolvimento e a reprodução das aves e para procurar e vigiar os ninhos naturais e instalar ninhos artificiais.

A bióloga é reconhecida também fora do estado, inclusive é referência nas universidades por motivar projetos de conservação no Pantanal, mostrando dedicação, e além de tudo, amor pelo trabalho que executa.

Neiva conta que a arara azul, também é responsável por uma “manutenção” do ambiente, pois ela encontra árvores com pequenos buracos nas árvores, e neles, faz um abrigo grande para se reproduzir. Com esta ação, a ave também colabora com as outras espécies que usam estes buracos como abrigo durante o ano. Além disso, com a sua beleza, a arara é vista como bandeira para a conservação do ambiente como um todo, pois, para sua conservação é fundamental que o bioma esteja íntegro.

Este projeto mudou a visão das pessoas, dos fazendeiros e pantaneiros, contagiando o povo Sul-Mato-Grossense, que contribui para o projeto apontando regiões onde podem ser encontradas as araras com mais facilidade. Esta foi uma forma importante de aproximar a pesquisa acadêmica da realidade do pantaneiro, pois vários proprietários rurais e os moradores de fazenda passaram e compreender a importância das informações geradas para a conservação da espécie e do bioma. Hoje o projeto alou voos maiores e deu origem ao Instituto Arara Azul que, com pesquisas mais abrangentes, contribui para a conservação do bioma como um todo.



E você, já teve o prazer de encontrar araras azuis? Com certeza, no Pantanal você se depara com a ave. O Pantanal é um lugar lindo e apaixonante, e o trabalho da Neiva Guedes é algo envolvente e encantado. O Projeto Arara Azul é um dos pioneiros em mostrar que a parceria entre proprietário rural e pesquisadores pode render frutos belíssimos. Quem ganha com isso é cada um de nós e o Pantanal!

FONTE:http://www.expedicaopantanal.org

COMENTÁRIO DO BLOG ESCALADAS NO CERRADO
: Excelente matéria do pessoal do EXPEDIÇÃO PANTANAL, Parabéns pela matéria, parabéns aos biólogos que trabalham no projeto "Arara Azul" em especial a Neiva Guedes! Vocês são guerreiros!! Só uma pequena observação: faltou o capacete e o óculos de proteção durante a atividade vertical mostrada em uma das fotos!! Segurança é tudo, tirou os pés do chão, capacete na cabeça e óculos de proteção!!! Este blog apoia tudo que se relaciona com escalada de árvores e por esse motivo resolvi replicar essa matéria!!! Grande abraço a todos e boas escaladas!!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

MAIS UM CURSO BÁSICO DE ESCALADA DE ÁRVORES REALIZADO EM UBERLÂNDIA

Olá, boa noite e bom início de semana aos seguidores e amigos do meu blog! No último fim de semana (13 e 14 de outubro) tive a satisfação de realizar mais um curso de ascensão vertical ao dossel no Condomínio Morada do Sol, nessa terra boa que é Uberlândia! Dessa vez quem participou do curso foram:
Graziela Virginia Tolesano Pascoli - Médica Veterinária, graduada na Universidade Federal de Uberlândia-MG em 2002, doutoranda em Ecologia e Conservação dos Recursos Naturais pelo Instituto de Biologia-UFU. A Graziela atua nas áreas de ornitologia, mastozoologia e parasitologia, com ênfase em interação parasito-hospedeiro, ecoepidemiologia, ecologia de aves e mamíferos do Cerrado e biologia de ixodídeos e bactérias associadas. É colaboradora do Laboratório de Ixodídeos (Labix-UFU).
Giancarlo Gomes da Silva - estudante do sexto período do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Uberlândia.

Quando perguntada sobre o que a motivou fazer o curso a Graziela respondeu que está em busca de procedimentos que possam aprimorar a metodologia de pesquisa, para facilitar o acesso e o estudo de animais no dossel. Quanto a opinião sobre o curso ela achou as técnicas básicas de fácil assimilação, os equipamentos com preço acessível, e o curso intensivo de 20h, ao seu julgamento, foi suficiente para assimilação e familiarização das referidas técnicas. Entretanto ela considerou necessário maior investimento no condicionamento físico para obter um rendimento maior na escalada. Além disso, ela citou a falta de uma equipe de apoio durante o curso, ou seja, os monitores. Gostaria de justificar que a falta dos monitores foi em parte devido ao feriado pois como é de costume eu conto com a ajuda voluntária dos ex alunos, o que não foi possível para esta data. Como tudo é experiência, vou reavaliar bastante a viabilidade de oferecer cursos em datas que contemplam feriados, pois também foi difícil montar a turma para esse curso que acabou ocorrendo somente com 2 alunos. A despeito da ausencia dos monitores e presença de uma chuva de curta duração minha avaliação sobre o curso foi positiva. Foi possível cumprir o cronograma de atividades principal do curso e os dois alunos tiveram desempenho satisfatório. Mudando de assunto, o Giancarlo afirmou que pretende trabalhar com ecologia e comportamento de aves e que talvez utilize as técnicas de escalada de árvores que aprendeu para a pesquisa na área de ornitológica no futuro. Sobre o curso ele afirmou: "O curso foi bem proveitoso, visto que são momentos de aprendizagem, onde você lida com diversas adversidades, e o melhor: aprende a sair de muitas maneiras. O medo da insegurança lá em cima é grande, para quem vai pela primeira vez, mas quando se confia nos equipamentos e se deixa guiar pela emoção e pela escalada, tudo flui, foi ótimo, conviver com meus medos e descobrir que realmente gosto de olhar a escalada com outros olhos sim!!". Vamos ficar agora com alguns momentos registrados no curso da Graziela e do Giancarlo:

Da esquerda para direita, Graziela, Giancarlo e eu.

Giancarlo em procedimento de ascensão e Graziela já na copa da árvore curtindo a paisagem!

Graziela aproveitando o momento confortável proporcionado pela rede montada na copa.

Giancarlo preparando o equipamento e calçando as luvas para ascensão.

Venha participar do curso de escalada de árvores você também! Agende um curso, as turmas são com no máximo 3 alunos, todo o equipamento é fornecido! Maiores informações utilize o e-mail: alexbelha@hotmail.com.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PRÓXIMO CURSO DE ESCALADA - 13 e 14 de OUTUBRO

Olá Pessoal, o próximo curso de escalada está programado para os dias 13 e 14 de outubro! Aproveite o feriado do dia 12 de outubro e venha fazer o curso! A turma fecha com no máximo 3 alunos, há 2 alunos inscritos e 1 vaga em aberto. Se 2 alunos se inscreverem o curso está mantido nessa data. Solicite maiores informações, será um prazer recebê-lo em meu curso!
Grande abraço e bom fim de semana!!

Att

Alexandre Coletto


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

NOVO CURSO MINISTRADO NO ÚLTIMO FIM DE SEMANA EM UBERLÂNDIA - 22 e 23 de setembro

Olá seguidores e amigos do meu blog! Neste fim de semana (22 e 23 de setembro) realizei mais um curso de ascensão vertical ao dossel no Condomínio Morada do Sol! Neste curso participaram somente 2 alunos - Gilmar Wanderson e Fernando Daniel Pereira - pois o terceiro aluno infelizmente torceu o pé jogando bola no dia anterior e não pôde participar. No segundo dia tive auxílio do monitor e ex aluno Marcelo Figueiredo da Silva. O Gilmar é estudante de graduação em Ciências Biológicas pela UNIPAM (Centro Universitário de Patos de Minas) e o Fernando é policial militar em Uberlândia. O Gilmar apesar de estar no segundo período do curso de ciências biológicas se mostrou bastante interessado pela pesquisa e me falou que já tem até trabalho publicado e projeto na área de arborização urbana, o que não é muito comum para alunos de graduaçaõ nos primeiros períodos. Com relação as impressões sobre o curso o Fernando declarou: "O curso foi ótimo, pois atendeu as minhas expectativas, além de que as orientações do instrutor foram de grande valia. É totalmente diferente para quem ainda não fez. O conhecimento é bem amplo e de extrema importância para quem admira este tipo de atividade." Agradeço suas palavras Fernando e foi um prazer porque pela primeira vez tive um aluno da polícia militar. É interessante porque as forças armadas, o corpo de bombeiros e a própria polícia militar podem e devem utilizar com mais frequencia as árvores para seus treinamentos táticos. O Gilmar também aproveitou bastante o curso e pelo visto pretende se aprofundar mais nessa atividade para quem sabe um dia levar essa prática para sua cidade, Patos de Minas. Ele se interessou em fazer os próximos cursos com nível intermediário de conhecimentos que tenho intenção de montar. Gostaria de destacar também o depoimento do Gilmar:“Comecei o curso principalmente pensando que poderia ser útil para minha carreira como biólogo, mas acabei gostando mais do que o esperado e se tornou muito interessante, fascinante.” Além da técnica principal de SRT (Single Rope Technique) abordada durante o curso também demonstrei 2 outras técnicas, uma em SRT comum na espeliologia e outra em DRT (Double Rope Technique). É muito gratificante despertar o interesse das pessoas para a escalada de árvores. A cada curso que ministro fica uma sensação muito boa de estar dividindo conhecimentos com pessoas que poderão continuar a utilizar e divulgar as técnicas seja na prestação de serviços, hobbie ou mesmo pesquisa.
Se você amigo leitor, também curtiu a experiência do Gilmar e do Fernando entre em contato e agende seu curso! Seguem abaixo algumas fotos do curso:

Segundo dia de curso os alunos montando seus equipamentos para ascensão sob olhar atento do monitor Marcelo Figueiredo.

Fernando Daniel Pereira durante a ascensão!

Gilmar em ascensão próximo ao ponto de passagem do galho principal.

Marcelo ajudando o Gilmar no ínicio da ascensão!

Fernando realizando segurança para descensão do Gilmar.

Fernando sob um galho observando Gilmar descansando após procedimento de ascensão e descensão na rede de dormir instalada na copa.



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

21 DE SETEMBRO - DIA DA ÁRVORE


O Dia da Árvore é comemorado em todo o mundo, mas em datas diferentes. No Brasil, é comemorado no dia 21 de setembro, devido à véspera da chegada da primavera, estação responsável pelo grande aparecimento de flores e por simbolizar a continuação da vida. Esse dia está relacionado à cultura indígena, que cultua o respeito e a valorização da árvore, representante direta de nossa imensa riqueza natural.
No dia 21 de março também se comemora o Dia Mundial da Árvore ou Dia Mundial da Floresta. Essa comemoração oficial teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872.
A árvore é o maior símbolo da natureza. Ela proporciona sombra para o descanso, frutos para nossa alimentação, mantém a umidade do ar, diminui a poluição, forma barreiras contra o vento, impede a erosão, etc. Além disso, as árvores fornecem várias matérias-primas.
Cada região brasileira escolheu uma árvore típica como seu símbolo. A região Norte, a castanheira; a região Nordeste, a carnaúba; a Centro-Oeste, o ipê-amarelo; a Sudeste, o pau-brasil; e a Sul, o pinheiro-do-paraná, também conhecida como araucária.
Devemos valorizar as árvores e contribuir para a manutenção e propagação delas, principalmente em tempos de aquecimento global.

FONTE: http://educacao.uol.com.br/

Comentário do blog: Comemore essa data hoje, faça algo diferente, plante uma árvore, colete sementes, distribua sementes ou mudas!!!!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Árvores urbanas: É preciso cuidar

Por Graziela Lourensoni - gerente de Marketing e Produtos para a América Latina da Husqvarna.

Há algum tempo temos levantado a questão da importância da preservação e manutenção das áreas verdes nos grandes centros. Este, inclusive, foi o tema do último Relatório Global de Jardinagem divulgado pela Husqvarna, que revelou que espaços verdes valorizam as paisagens urbanas e podem ser determinantes na escolha de ruas, bairros e cidades para se viver ou fazer uma visita turística.

Mais que beleza e bem-estar, as árvores efetivamente possuem um papel fundamental em nossa vida. Atuam no combate à poluição, contribuindo para melhorar a qualidade do ar respirado, reduzem o calor e a incidência direta de raios solares, além de serem importantes para a retenção das águas das chuvas, reduzindo a ocorrência de enchentes.

No entanto, para usufruirmos de todos esses benefícios da melhor maneira e para que a paisagem seja realmente valorizada, as árvores precisam ser bem cuidadas. Durante o XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, uma parceria da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU) com a International Society of Arboriculture (ISA), realizado em Minas Gerais, a arborização urbana foi o principal tema em discussão por especialistas e profissionais do segmento.

No encontro, foram avaliadas, entre outros fatores, as melhores técnicas de escalada e poda, visando à preservação da vida das árvores e todo o entorno em que estão localizadas, como a fiação de rede elétrica, postes, residências etc, bem como a segurança dos trabalhadores. Em nossa palestra, destacamos a valorização da poda correta e as soluções em equipamentos disponíveis para atividades de manejo de árvores, como poda de galhos mortos e podas de limpeza. Existem podadores, sopradores e motosserras que produzem resultados muito mais efetivos no processo. Elas são compactas, leves e fácil de manusear, e ainda reduzem o uso de combustível.

Avaliações frequentes por especialistas e a manutenção das árvores com equipamentos corretos são extremamente importantes e devem ocorrer não apenas no verão, época de chuvas fortes e quando aumentam os registros de quedas, mas durante o ano todo de maneira preventiva, seja em áreas públicas ou privadas.

Fonte: http://odiariodemogi.inf.br

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

FRASE DO DIA

"Quando um homem planta árvores debaixo das quais sabe muito bem que nunca se sentará, começou a descobrir o significado da vida."
Elton Trueblood

Guia de Campo da Vegetação do Cerrado em versão eletrônica

Guia de Campo da Vegetação do Cerrado – 500 espécies é uma contribuição do Ministério do Meio Ambiente voltada ao esforço de difusão de informações referentes ao bioma Cerrado, que busca sensibilizar e conscientizar o grande público do valor e importância estratégica do bioma Cerrado para a conservação da biodiversidade brasileira. A publicação traz informações básicas sobre 500 espécies de ocorrência no Cerrado, acompanhadas de fotografias. Versão eletrônica disponível em http://goo.gl/W8RFi
Livros divulgados na nossa página de fãs.
FONTE: CanalCiência

terça-feira, 11 de setembro de 2012

SEMINÁRIO ÁRVORES BRASILEIRAS NO JARDIM BOTÂNICO PLANTARUM

Atenção pessoal porque são as últimas vagas disponíveis para esse evento! Aproveitem!!


sábado, 8 de setembro de 2012

O CARTEIRO ESCALADOR DE ÁRVORES

Gostaria de dedicar esse post ao amigo Francisco Carlos Schimit, vulgo Schimit (como ele gosta de ser chamado), funcionário dos Correios em Uberlândia-MG! O Schimit é o mais novo amigo que fiz nesse universo fantástico da escalada de árvores e um cara que a cada dia admiro mais. No V Campeonato Brasileiro de Escalada de Árvores ele ficou em terceiro lugar, foi a grande surpresa desta edição do Campeonato. Nas suas palavras ele não esperava essa colocação, sua meta era apenas cumprir as provas e no máximo ficar próximo ao 5º lugar. O mais interessante é que o Schimit não teve as mesmas oportunidades de treinamento que foram oferecidas aos outros competidores, pois não ficou sabendo da vinda do Sydney Brasil, Eng. Florestal membro da SBAU, certificado pela ISA e responsável pela preparação dos competidores. Foram duas oportunidades de treinamento oferecidas pelo Sidney, a primeira não pude participar, mas na segunda participei para apreender mais sobre as técnicas praticadas e divulgadas pela ISA. Após o término do segundo treinamento do Sydney conheci o Schimit e comentei sobre o campeonato. Para minha surpresa ele me disse que havia se inscrito, mas que não soube dos treinamentos. Dessa forma combinamos nos encontrar no Parque do Sabiá para que eu pudesse passar um pouco de tudo o que havia apreendido com o Sidney e como o Schimit já tinha uma experiência com técnicas verticais, assimilou facilmente. O Sydney no discurso que revelou o nome dos competidores que passaram da fase classificatória para a fase final do campeonato, disse que não havia treinado o Schimit. Permita-me discordar de você amigo Sydney, mas você treinou o Schimit sim, pois se eu não tivesse aprendido com você o mínimo necessário, não teria conseguido passar o que era mais importante para que o Schimit pudesse competir. Assim sendo, fico contente de ter uma parcela bem pequena, muito discreta, de "culpa" nesse terceiro lugar e transfiro TODOS os créditos dessa conquista ao excelente trabalho de treinamento que o Sydney Brasil proporcionou tanto a mim quanto aos competidores. Parabéns a todos os competidores, independente da colocação que ficaram no campeonato, todos são guerreiros porque possuem habilidades e técnicas que só fazem aumentar a qualidade dos serviços prestados pela arboricultura no Brasil. O nível técnico dos competidores foi ressaltado pela comissão de arbitragem e a meta é gradativamente igualar esse nível aos padrões internacionais. Parabéns a Uberlândia e aos Correios por ter o Schimit como terceiro lugar no V Campeonato Brasileiro de Escalada de Árvores. Agora os Correios podem contar com mais um serviço, entrega de correspondências na copa das árvores!! Brincadeiras a parte amigo Schimit meus sinceros parabéns por essa conquista e continue no caminho da simplicidade e fome de conhecimento afinal nessa vida não há ninguém tão bom que não tenha nada pra apreender e ninguém tão ruim que não tenha nada para ensinar! Fiquem agora com algumas fotos do Schimit, o carteiro escalador do campeonato:

Francisco Carlos Schimit no primeiro dia de competição se preparando para a prova do TRAVA PÉS (footlock) sob inspeção do árbitro Sydney Brasil.

Francisco Carlos Schimit no segundo dia de competição se preparando para o DESAFIO DOS MESTRES sob olhares dos árbitros.

Francisco Carlos Schimit no primeiro dia de competição se preparando para a prova TRABALHO NA ÁRVORE.

BALANÇO DO XVI CBAU E DO V CBEA REALIZADOS EM UBERLÂNDIA

Olá pessoal!

Saudações verticais a todos!! Durante essa semana participei como congressista do XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana (CBAU) e como árbitro auxiliar do V Campeonato Brasileiro de Escalada de Árvores (CBEA). Vale ressaltar que a cidade de Uberlândia completou 124 anos no último dia 31 de agosto e receber eventos como esse em nossa cidade é motivo de grande orgulho e um presente sem igual. Foi uma semana muito gratificante tanto no que se refere à aquisição de conhecimentos como também as novas amizades que foram estabelecidas. Fui convidado para trabalhar como auxiliar de arbitragem no campeonato de escalada e foi uma experiência muito interessante. Agradeço a comissão técnica do campeonato, em especial ao Diretor Regional Sudeste da SBAU, Eng. Agrônomo Pedro Mendes Castro e ao Eng. Florestal Sydney Brasil, representante brasileiro do comitê Internacional do Campeonato de Escalada de Árvores, pelo convite para auxiliar os trabalhos durante o campeonato. Em relação ao congresso fiquei satisfeito e contente com o trabalho que a cidade de Uberlândia, especificamente a Prefeitura, realizou apoiando este evento. O nível de organização e qualidade dos serviços prestados foi excelente, bem como as palestras durante o evento. Tanto a SBAU quanto seus patrocinadores e organizadores, assim como todos os que trabalharam no evento estão de parabéns, pois este XVI CBAU teve todos os quesitos para ser considerado um dos melhores congressos já organizados pela SBAU. Além de participar do congresso em si, também foi motivo de muita satisfação fazer o mini curso “Introdução a Arboricultura e Preparatório para o Exame de Certificação da ISA” com a Engenheira Florestal Luana Vargas, instrutora da International Society of Arboriculture (ISA). Parabéns Luana por seu trabalho, parabéns também pelo mini curso, aprendi muito!! Agora fiquem com uma pequena seleção de fotos do evento:

Competidores reunidos no primeiro dia do campeonato, recebendo instruções dos árbitros sobre as provas que seriam executadas ao longo do dia.

Árbitros anotando e trocando informações sobre o desempenho dos competidores!

Competidor na prova de RESGATE AÉREO realizando descensão para acesso e resgate de um boneco que simula uma vitima de acidente, durante trabalhos de arboricultura.


Competidor realizando a prova de TRAVA PÉS onde o objetivo é escalar no menor tempo possível uma distância de aproximadamente 15m utilizando apenas a técnica de "footlock" cuja ascensão ou deslocamento vertical é realizado por meio de travamento da corda nos pés do escalador.

O competidor Gerson Luís Mainardi (Secretaria de Meio Ambiente de Porto Alegre - RS) após resgatar o boneco e coloca-lo no chão, garantindo assim a integridade física da "vítima". Parabéns Gerson pelo 2o lugar no campeonato!!!

Competidor na prova TRABALHO NA ÁRVORE realizando progressão ao longo do circuito objetivando o acesso a pontos específicos, conhecidos como estações, onde deveria ser dado um comando de voz ("livre") e o toque do sino com o mini serrote de trabalho.

Competidor preparando seu equipamento para a prova LANÇAMENTO DE LINHA onde o objetivo é lançar um cordelete de alta resistência preso a um peso de chumbo até pontos específicos (forquilhas da árvore) pré sinalizadas pela arbitragem e posteriormente fazer a substituição desses cordeletes pelas cordas de escalada (montagem de ancoragens).

Colegas e instrutora Luana Vargas, do mini curso: “Introdução a Arboricultura e Preparatório para o Exame de Certificação da ISA”. Embora o tempo tenha sido muito curto foi um prazer conhecer vocês!!!

Momento reservado as perguntas após a apresentação do excelente Painel 5 (Arborização Urbana Frente as Mudanças Climáticas, Saúde Pública e Ilhas de Calor). Este painel foi apresentado por pesquisadores de renome com destaque ao Físico Luiz Carlos Baldicero Molion. O moderador foi o Eng. Agrônomo da CEMIG, Pedro Mendes Castro.

Palestra da pesquisadora Liliane Oliveira, colega também técnica de laboratório representando nosso Instituto de Biologia da Universidade Federal de Uberlândia. Parabéns Lili por sua explanação mostrando a importância das árvores para as aves (e vice versa) no ambiente urbano!!!

Essa foto pedi para o amigo Francisco Carlos Schimit tirar, só assim pra comprovar (rs) que trabalhei como árbitro no campeonato!

O competidor Fernando Neres da Silva, que ficou em 5o lugar no campeonato!! O Fernando é operador de máquinas do Horto Municipal de Uberlândia! Parabéns Fernando pelo desempenho e potencial demonstrados no campeonato e também durante os treinamentos, continue aperfeiçoando!!!

Pra fechar o post não podia deixar de postar a foto do Campeão do V Campeonato Brasileiro de Escalada de Árvores, Alexandre Rodrigues de Queiroz! Parabéns Xará, excelente competição!!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Globo Repórter mostra busca de cientistas por animais africanos

Já imaginou ter uma casa no alto de uma árvore? O cenário dos sonhos de crianças é a base de trabalho dos pesquisadores da vida selvagem. Sexta (7), no Globo Repórter.

É o big brother da floresta! Já imaginou ter uma casa no alto de uma árvore? No Globo Repórter, a aventura de cientistas ingleses em busca dos mais espetaculares animais africanos.
O cenário dos sonhos de milhões de crianças é hoje a base de trabalho dos pesquisadores da vida selvagem.
Seis semanas numa cabana a seis metros de altura. E eles puderam ver de perto, pela primeira vez, um dos mais inteligentes animais do planeta - o "mangabei de topete vermelho".
Gorilas, elefantes e hipopótamos. Por que os gigantes da floresta estão ameaçados?
Câmeras especiais revolucionam os estudos sobre os grandes mamíferos.
Sexta (7), no Globo Repórter.

Fonte: www.http://g1.globo.com

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

V Campeonato Brasileiro de Escalada em Árvores


Venha prestigiar, teremos competidores/representantes de Uberlândia

Local: Parque do Sabiá, Uberlândia - MG

01/09 – Etapa Classificatória

Horário: 08h às 17h

02/09 – Etapa Final

Horário: 08h às 12h

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

NOVO CURSO MINISTRADO NO ÚLTIMO FIM DE SEMANA EM UBERLÂNDIA

Neste fim de semana (18 e 19 de agosto) tivemos mais um curso de ascensão vertical ao dossel no Condomínio Morada do Sol! Neste curso participaram: Fernanda Alves Martins, Cyro Bernardes e Lucas de Moraes Sampaio. O Cyro é estudante de graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU-Campus do Pontal em Ituiutaba). A Fernanda é técnica do Laboratório de Ensino de Ciências e Biologia da Universidade Federal de Uberlândia e o Lucas é geógrafo e trabalha na Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Uberlândia. O Cyro presta serviços de consultoria, a Fernanda atualmente está cursando o doutorado e trabalha com taxonomia de libélulas. A Fernanda, a despeito das dificuldades que confessou ter sentido em algumas atividades durante o curso, teve um desempenho muito bom. Ela afirmou que achava que escalar árvores fosse uma atividade mais fácil, mas ainda que tenha enfrentado algumas dificuldades mencionou que foi possível converter adrenalina em uma atividade muito prazerosa. Destaco em seu depoimento a seguinte fala: “Meu objetivo ao fazer o curso a princípio era curiosidade, vontade de praticar um esporte radical, mas também percebi que seria uma ferramenta de trabalho, especialmente para quem é da área de Meio Ambiente.” O Cyro em depoimento afirmou que certamente pessoas que estão de fora do universo “treeclimb” podem pensar que essa atividade seja boba ou até mesmo sem serventia mas seja qual for a área de atuação no mercado sempre é algo válido ter habilidades e experiências diferentes como essa. Quanto a isso amigo Cyro e demais seguidores/amigos desse blog, tenho a dizer que recentemente postei uma matéria aqui sobre a iniciativa pioneira de uma Universidade na China que colocou cursos de escalada de árvores na grade horária dos alunos e os coordenadores desse projeto receberam muitas críticas a favor e contra essa iniciativa, mas o importante é saber que essa atividade está se espalhando no mundo inteiro. Segundo o Cyro: “Sempre tive a curiosidade e a vontade de fazer escalada, independente de ser em arvores ou rocha, e assim o curso me despertou o interesse. O curso é excelente, porem não conheço muitas pessoas em Uberlândia pra se praticar mais, pois tudo necessita de pratica pra se obter experiência!!”. Quanto a isso eu (Alexandre Coletto) estou me esforçando ao máximo para criar um grupo de escaladores para nos reunirmos periodicamente, seja para troca de experiências e conhecimentos, seja para treinamento. O Cyro comentou ainda que para outros profissionais subir em arvores pode até ser considerado uma forma de hobbye, mas que para ele foi um investimento que um dia poderá auxiliá-lo em algum momento de sua carreira como biólogo e/ou prestador de serviços ambientais. No caso do Lucas ele já teve um pequeno treinamento em SRT (Single Rope Technique) comigo durante um evento da Semana do Meio Ambiente no ano passado (7 de junho) no Parque Estadual do Pau Furado aqui mesmo em Uberlândia. O Lucas me disse que procurou o curso por diferentes motivos, entre eles: “a paixão com a natureza em especial com as árvores; aprimoramento e estudos de novas técnicas para escalada; desenvolvimento de novas possibilidades de se trabalhar a educação ambiental; o ecoturismo; a pesquisa científica e a manutenção das árvores; maior contato com a natureza; ampliação do meu controle emocional; desenvolver uma prática esportiva saudável e prazerosa; desenvolvimento de novos conhecimentos e novos desafios na minha vida.” Como depoimento sobre suas impressões acerca do curso o Lucas afirmou: "Gostei muito do curso, pois aprofundou ainda mais sobre as técnicas e sobre a segurança para ascensão em árvores, me demonstrou que é muito seguro e tranqüilo subir em árvores com os procedimentos e equipamentos adequados, ficou bem claro todos os procedimentos e aplicações sobre ascensão em dossel e me estimulou a continuar aprimorando essas técnicas para realização de diversas atividades. Resumindo foi uma ótima experiência!"
Seguem abaixo algumas fotos do curso:

Turma do curso: da esquerda para direita eu, Cyro, Lucas, Fernanda e Schimit.

Fernanda no ínicio da ascensão dando uma pausa pra fotografia!!


Cyro no inicio da ascensão com auxílio do Schimit.

Cyro e Lucas no meio da ascensão!


Fernanda próximo ao ponto de passagem para a rede de dormir!

Lucas se preparando para a descensão na rede de dormir, Fernanda aguardando para descensão ao solo e mais embaixo Schimit testando uma ascensão em DRT com ancoragem montada em fita e polia.

Bom, mais uma vez agradeço aos três alunos dessa turma pela escolha e confiança no meu curso! Gostaria de destacar a colaboração voluntária nos dois dias do monitor Francisco Carlos Schimit que provavelmente se tornará um parceiro na formatação e execução de outros cursos! Venha você também fazer o curso básico de ascensão vertical ao dossel (copa das árvores) e seja bem vindo!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

La mujer que subió a un árbol para evitar su tala y no bajó en dos años

photo by Shaun Walker

Cuando Colón pisó América por primera vez, Luna (una secuoya de 60 metros de altura) tenía ya 500 años. El 10 de diciembre de 1997 cuando su tronco sobrepasaba los 1000 anillos, el destino y una motosierra se cruzaron en su cepa. Julia Butterfly Hill, una activista de 23 años, decidió interrumpir lo inevitable y encaramándose al árbol impidió la inminente tala. Pasó 738 días entre sus ramas y sin poner un solo pie en tierra obligó a la compañía maderera, tras durísimas negociaciones, a indultar el árbol y a todos sus hermanos cercanos.
“Nadie tiene derecho a robar al futuro para conseguir beneficios rápidos en el presente. Hay que saber cuándo tenemos suficiente…” Julia Butterfly Hill en su libro “El legado de Luna”
Luna es una de las milenarias secuoyas del bosque de la ciudad de Stanford en California. A finales de 1997 la Pacific Lumber Company irrumpió en la arboleda de 60 mil hectáreas para iniciar la deforestación de uno de los ecosistemas más importantes de la zona. Pero en su camino se topó con una tozuda mariposa.
Julia Butterfly Hill nació el 18 de febrero de 1974 en Arkansas. De familia muy humilde estudió en su casa hasta los 12 años. Su padre era un predicador itinerante y su casa una caravana que compartía con sus tres hermanos. La vida nómada y ambulante y la influencia paterna la educaron en la escasez y el pragmatismo.
Cuenta en su biografía que cuando era ya una adolescente, en una de las asiduas caminatas por la naturaleza con su familia, una mariposa aterrizó en su hombro y permaneció con ella durante todo el trayecto…metáfora de la aventura de su vida sirvió también para acompañar su nombre para el resto de sus días…
Pero fue con 22 años y una experiencia traumática a modo de grave accidente de tráfico lo que convirtió a Julia en la activista verde que conmocionó a un país entero. El percance dejó graves secuelas cerebrales que requirieron un lento proceso y terapia intensiva. La proporción y el valor del tiempo cambiaron para siempre en Julia que dedicaba sus largas horas de rehabilitación a la contemplación subversiva de los fastuosos bosques Californianos. La crisálida dejó paso entonces a la mariposa.
“Me adentré en el bosque y por primera vez experimenté lo que significa de verdad estar vivo. Entendí que yo formaba parte de aquello. Poco después supe que la Pacific Lumber Maxxam Corporation estaba talando esos bosques y mi confusión fue total. Contacté con la asociación Earth First, que hacía sentadas en los árboles para impedir su tala. Así conocí a “Luna”…”
La vida en el árbol fue muy dura y cambió por completo a Julia. La idea era estar dos semanas hasta el relevo de un compañero. Pero éste nunca se produjo. Un pequeño equipo le suministraba con cuerdas y poleas los víveres necesarios para la travesía, incluyendo unos pequeños paneles solares para cargar el móvil con el que organizaba las entrevistas, captar adeptos para la causa o incluso hablar en directo con el senado norteamericano. Su pequeño hogar, a 50 metros de altura, consistía en una plataforma de 3 metros cuadrados cubierta por una lona impermeable, un pequeño hornillo, un cubo con una bolsa hermética para hacer sus necesidades y una esponja con la que recogía el agua de lluvia o nieve para lavarse.
-“[…] Sí, la Pacific Lumber comenzó entonces a talar árboles a mi alrededor. Aparecieron helicópteros que me echaban chorros de agua. Quemaron los bosques durante seis días, el humo destrozó mis ojos y mi garganta, y me llené de ampollas. Luego montaron guardias día y noche para que no me pudieran suministrar comida. Acabe amargada, chillando, dando golpes, al borde de la locura. […] Para consolarme pensaba en las familias de Stanford que a causa de la tala del bosque se inundaron y se quedaron sin casa… “ Julia Butterfly Hill . Entrevista para ‘La vanguardia’
Pero lo peor estaba por llegar. En el invierno de 1998 una impresionante tormenta de más de dos semanas estuvo a punto de separar a Julia de Luna. Vientos racheados acabaron con la lona y empujaron a Julia hacia el vacío. Abrazada a la secuoya y próxima a la rendición, escuchó “la voz de la luna” recordándole que “sólo las ramas que son rígidas se rompen”. Abandonó entonces el apoyo estable para agarrar la inmadurez y flexibilidad de las verdes ramas más jóvenes que fueron las que, a la postre, resistieron el envite y con ello salvaron la vida de Julia.
Salvar esa tormenta supuso un cambio de actitud. Julia se deshizo del arnés y de los zapatos y se fundió con su entorno alcanzando su apogeo espiritual. No iba a volver a vivir con miedo. Una importante dolencia de origen vírico en los riñones la encaró de manera simbiótica, medicándose con extractos de plantas cercanas suministradas por su equipo. Conocía cada insecto, cada rincón de Luna y esto le permitió encarar con certeza y ventaja psicológica la negociación con los deforestadores que dejaron por entonces de llamarla “eco-terrorista”.
El tiempo fortaleció la imagen activista de Julia y poco a poco fue ganándose el respeto y los apoyos de muchas organizaciones ecologistas y de los medios. El desfile de famosos que subieron al árbol a visitarla (Bonnie Raitt, Joan Báez o Woody Harrelson) fue tan grande como el impacto mediático del desafío.
El 18 de diciembre de 1999 Julia descendió de Luna con las manos verdes del musgo y los pies encallecidos, en medio de una gran ceremonia y entregando esta carta. Culminó con éxito las negociaciones con la maderera quién se comprometió no sólo a respetar a Luna y todos los árboles cercanos en un radio de 60 metros, sino a incluir una política medioambiental en todos sus futuros trabajos.
Hoy en día Julia sigue al frente de un importante grupo ecologista y activista. Ayudó a crear la ONG “Circle of Life”, participando regularmente en muchos de los “Tree-Sit” fecundados con su hazaña y desperdigados por todos los rincones del planeta verde. Contó su experiencia en la copa de Luna en el Libro “El legado de Luna” impreso en papel reciclado y bajo el sello de tolerancia ecológica “SmartWood Certified“.
“…Permaneciendo en la unidad, la solidaridad y el amor, sanaremos las heridas en la tierra y en cada uno de nosotros. Podemos marcar la diferencia positiva a través de nuestras acciones…” Julia Butterfly Hill “El legado de Luna”
En noviembre de 2001 un desaprensivo buscador de reliquias (un infructuoso Mark Chapman de Luna) intentó cercenar a Luna y asestó un tajo con motosierra de 35 centímetros de profundidad en su cepa. Desde entonces unas gigantescas grapas consolidan el árbol
La exitosa empresa de Julia ha ayudado a prestigiar a toda una generación olvidada para el activismo verde tan de moda en los 60’s. La fortaleza física y mental que puede proporcionar el reto de conseguir los propios ideales debe ser ejemplarizante y suficiente para desenmascarar otras actitudes de pancarta y cacerola tan incoherentes como egoístamente confortables.
FONTE: http://www.ecocosas.com